Não ser, eis a questão

26/01/2010 23:18

 

      A sociedade formada por princípios originários de ações as quais são consideradas corretas, está mudando, ou melhor, tendo seus princípios alterados de forma absurda e para o favorecimento de poucos.

    Hoje o mais comum é ser diferente em relação a idéia que a sociedade constrói, aliás, estamos num ambiente onde ser diferente e criador de uma teoria que todos sigam, mesmo que seja horrível ou irrelevante, é sinal de fama, de popularidade. Personagens são criados a partir do apoio motivacional do público, a vergonha ou a exibição são o foco e os detalhes que chamam a atenção.

    A inteligência é pouco valorizada, acham melhor ver um indivíduo falando só: "Ronaldo", ao invés de escutar um grande cientista. 

    Não, mas é engraçado além de ser uma ótima forma de valorizar nossos ídolos. É uma riqueza de cultura enorme que leva cada dia o ser humano a criar novas formas de expressá-la, dá até medo do que virá.

    O artifical ocupou o lugar do natural de forma agressiva e sem compreensão do quanto pode perder com isso. “Ser ou não ser, eis a questão” – Versos de Shakespeare agora ganham uma alteração, "Não Ser ou Ser?", essa é a questão, uma nova forma de discutir fatos, um novo ângulo que fornece uma fuga da realidade, uma criação do Eu Artificial, do ser que não possuí princípios, apenas um planejamento de ação, um cálculo como se fosse um verdadeiro BBB, onde o artifical supera o real,e quanto mais tentam ser naturais, mais passam a superficialidade.

    O pensamento de todos se tornou apenas de um, do que trás um vazio de idéias e ainda assim é considerado "O Cara". Ou o pensamento da menina que usa scripts para ganhar seguidores e ficar famosa, ou até mesmo da menina que anda de vestido curto e ao se EXIBIR é ofendida e tornasse vítima, a Vip e Playboy estavam a procura de uma vítima dessas.

    O Big Brother estava a procura de uma menina de vagas idéias e que tem consciência da sua irrelevância perante uma sociedade Culta, que hoje em dia ainda existe, raro.

    E assim o mundo gira, irrelevantes ou não, eles fazem fama e se tornam personagens alimentados por nossas ilusões e viagens da nossa mente a outros planetas, só dessa forma para algo ter explicação, onde o errado é certo, o bonito é feio, a humilhação é sinal de fama e a exibição é o ponto maior da falta de Cultura e valorização do nada.

 

Cult Fernando Félix

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